sábado, 25 de junho de 2011

Cosmococa de Helio Oiticica .

“Isso aqui é cinema!”, exclamava Neville D’Almeida ao fotografar a diversão e o prazer dos visitantes da exposição Cosmococa – Programa in Progress, inaugurada no sábado 10, no Centro Hélio Oiticica, no Rio. Criado em 1973 por Hélio Oiticica (1973-1980) e pelo cineasta Neville D’Almeida, o projeto ganha pela primeira vez a montagem integral de suas cinco “obras ambientais” – ou instalações –, criadas sob o conceito de “quasi-cinema”, em que a linearidade da narrativa é quebrada em prol da participação do espectador.
Em “CC1 Trashscapes”, o visitante assiste a uma série de fotografias de Luis Buñuel em colchões, lixando as unhas. Uma das oitavas maravilhas da arte, “CC2 Onobject” é o território em que se atira, deita-se e rola-se em um chão coberto de espuma, ao som de Yoko Ono. “CC3 Maileryn” tem o apelo visual das imagens de Marilyn Monroe e de bexigas coloridas. “CC5 Hendrix War” projeta a capa do disco de Jimi Hendrix para quem se espreguiça em redes.
A inédita “CC4 Nacagions” é uma piscina que reflete a projeção das imagens da capa do disco Notations, de John Cage. Detalhe: as cinco séries são fotos de capas de discos, livros ou revistas, que servem de suporte para carreiras de cocaína. Quatro instalações de Cosmococa passaram pela Pinacoteca de São Paulo, em 2003. Mas nunca é demais remontar o projeto.

FONTE : http://www.terra.com.br/istoegente/318/diversao_arte/expo_cosmococa.htm
Busquei  nesse pequeno artigo melhor comprender a cosmococa, para as pessoas porque pra mim é indescritivel , eu senti milhões de coisas ao mesmo tempo , ja tentei primeiramente descrever essa sensações em meu diario de bordo e fracassei .
Senti um pouquinho de tudo , virei fã do artista desde a primiera intalação (como nós aprendemos na iniciação em artes visuais !) que visitei que foi a dos colchões e das lixas , la eu fiquei menos euforica confesso , mais na outra do chão de espumaa ! Que iisso pireeei totaaal ! muito bom , de verdaade ... (=
Haa me sinto mal em não cosiguir falar mais da cosmococa , espero poder reproduzir as minha sensações em um trabalho futuro .. quem sabe através da arte eu não consiga explicar outra obra de arte ?! loco iisso né ..

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Boa Sorte, Merda ou Quebre a Perna?


Pode não parecer, mas as três opções significam a mesma coisa. No entanto, nunca escolha a primeira  opção se quer ser simpático com um profissional das artes do palco. Antes de uma estreia ou de uma apresentação, eles preferem ouvir “merda” ou “quebre a Perna”.

Umas das explicações remonta à França do século XIX, quando o público chegava às casas teatrais em carruagens ou a cavalo. Os arredores do teatro lotado das fezes desses animais, além do odor insuportável, significavam que muita gente havia comparecido para assistir à montagem. Dessa forma, a expressão “merda” passou a significar boa sorte para a companhia.

Outra lenda sobre o tema envolve o maior de todos os autores, o inglês Shakespeare que, ao ver a quantidade de excrementos em frente ao teatro, emprestou o termo “merda” para desejar boa sorte antes dos espetáculos.

Uma terceira versão conta a saga de um ator que, antes de um espetáculo, no caminho até o teatro, encontrou muitos obstáculos. Quando finalmente chegou ao local de apresentação ainda pisou em um monte de fezes. Já no palco, enfim, o ator realizou uma das mais belas atuações de sua vida e, novamente, o termo “merda” virou sinônimo de boa sorte para os atores.

Quebre a perna!

No Brasil, e em boa parte da Europa, artistas do palco já estão acostumados a ouvir de seus colegas, antes de entrar em cena, o termo “merda”. Mas, o que pode soar como um xingamento, na verdade, significa o desejo de boa sorte. Cada cultura, entretanto, tem as suas variações sobre o mesmo tema. Por isso, não se assuste caso ouça alguém desejar a um ator que ele “quebre a perna”. Pode parecer agressivo, mas não o é para os artistas britânicos, por exemplo. A expressão, que também é utilizada nos Estados Unidos, não deve ser compreendida em seu sentido literal. O desejo, nessas circunstâncias, pode ser traduzido simplesmente como a torcida para que o artista faça uma boa apresentação.

Mas qual é a sua origem?
Não se pode afirmar com certeza a origem da expressão, mas uma das possíveis explicações para  sua utilização está relacionada à expectativa do elenco para que os aplausos do público sejam tantos e tão fervorosos que as “pernas” do teatro (parte lateral onde ficam as cortinas) se rompam e levem o teatro abaixo.

Outra versão é que este termo foi criado durante uma das muitas guerras em que os americanos estiveram envolvidos. Antes de partir para o fronte de batalha, os soldados diziam uns aos outros: "quebre uma perna". Este seria o melhor destino que eles poderiam ter durante o combate. Afinal, mesmo ferido, o soldado continuaria vivo e, melhor, seria dispensado, retornando assim ao seu lar.

E, há ainda uma terceira  versão que remete ao ato de o público, ao final do espetáculo, jogar moedas para os atores e, assim, demonstrar o quanto havia gostado da peça. Quanto mais os artistas fossem obrigados a se abaixar para apanhar sua recompensa, mais suas pernas sofreriam com o exercício. Ou seja, o sobe-e-desce para recolher o dinheiro espalhado pelo palco poderia quebrar-lhes uma das pernas.
Fonte : http://www.spescoladeteatro.org.br/

Mas afinal o que é a "quarta parede"?


 
Em nosso último Ponto, falamos sobre o palco italiano, espaço teatral delimitado por boca de cena e coxia e caracterizado por disposição frontal da plateia – elementos que, associados, podem compor a noção de “quarta parede”.

Mas afinal o que é a “quarta parede”?

Sentado na plateia e envolvido com a história que se passa em frente aos seus olhos, você já imaginou de que forma os atores conseguem encenar o espetáculo sem se perturbar com ruídos, olhares e trejeitos do público?

Nós conhecemos o truque, aliás, o artifício, que isola o ator do público. Falamos dela, a “quarta parede”, uma divisória imaginária situada na frente do palco do teatro e através da qual a plateia assiste à ação do mundo encenado sem interferência. É uma quebra de artifício, na qual o público olha a “verdade”, como que por meio do buraco de uma fechadura.

No ocidente, essa expressão tem origem relacionada à estética teatral realista e naturalista do início do século XX. Esses movimentos visavam à quebra do que eles consideravam “artificial” nos palcos de sua época. Nesse sentido, dois aspectos distintos contribuem para o emprego dessa convenção teatral: o caráter espacial, que gera uma ruptura entre palco e plateia, e o de natureza dramatúrgica, que revela o artificialismo desse procedimento quando permite que o ator se dirija diretamente ao espectador, não o ignorando mais.

A estrutura do palco italiano, composto por parede de fundo e por duas paredes laterais, ao encontrar a boca de cena, forma a “quarta parede”: local onde o drama estaria enclausurado, fechado, concentrado sobre si. O espectador, por sua vez, aprecia o espetáculo na condição de voyeur, distante da ação.

A “quarta parede” é parte da chamada “suspensão da descrença”, um termo aplicado ao teatro, à literatura e ao cinema que se refere à vontade de um leitor ou espectador em aceitar como verdadeiras as premissas de um trabalho de ficção, mesmo que elas sejam fantásticas, impossíveis ou contraditórias.

É como se a plateia admitisse a presença de uma parede imaginária sem pensar nela, fazendo com que uma encenação seja tomada como um evento real a ser assistido. Já os atores utilizam essa convenção para buscar “verdade cênica”, voltando-se de forma mais eficiente à ficção e aos efeitos dramáticos; concentrando, por fim, sua atenção no palco e não no público.           

Entretanto, os espetáculos podem ser encenados com ou sem a “quarta parede”. Assim, temos, também, a expressão “quebrar a ‘quarta parede’”, que se refere a uma personagem dirigindo sua fala e atenção para a plateia, relembrando, assim, a todos os presentes, que as ações ali apresentadas não são reais, que tudo ali é fabular. Muitos artistas se utilizaram e se utilizam desse efeito para incitar a audiência a ver a ficção sob outro ângulo, assistindo-a de forma menos passiva.

“Quebrar a ‘quarta parede’” é um recurso também muito utilizado no teatro contemporâneo, no qual a plateia é convidada a interagir com os atores em determinados momentos e, nesses casos, os espectadores são tratados como testemunhas da ação em andamento.
 

Palco Italiano ou Caixa preta .

Na segunda após nossa visita aos teatros Marília e Idel , senti vontade de saber mais sobre
Palco italiano o que vem a ser este tal ?!

Palco - é o local para a apresentação de
artistas em peças de teatro, dança, grupos musicais e outros. Em nossos dias os palcos são construídos com três tipos básicos: palco italiano, palco de semi-arena e palco de arena.

1º - Palco italiano: onde os espectadores ficam apenas de frente. Geralmente situa-se mais distante da platéia.
2º - Palco de semi-arena: constituído de uma plataforma que avança pela platéia, ficando esta disposta em semicírculo ao seu redor. Ele aproxima mais os espectadores do ator.
3º - Palco de arena: área circular situada no meio da platéia. O público senta-se em uma arquibancada a seu redor. Geralmente, os teatros de arena são muito grandes, de modo que os atores e o público mantêm uma relação mais estreita.
4° - Palco elizabetano: Tem a característica de um palco misto. É um espaço fechado, retangular, com uma grande ampliação de proscênio (em formato retangular ou circular). O público o circunda por três lados: Retangular, circular ou misto.

A expressão palco italiano surgiu na virada do seculo XV para o século XVI, no Renascimento italiano, quando o homem passa a ser o centro do universo, onde surge tambem a noção de perspectiva que norteava a pintura.
Para um novo tempo um novo modelo de espaço teatral se faz necessário, embasado no conceito de ponto de fuga e perspectiva, surge a elaboração de um espaço que tenta estabelecer  a cena um olha único , O palco italiano .
o teatro a prtir desse época passa a ser pensado com uma fatia da realidade, possível de ser observada pelo buraco de uma fechadura . ( ta aí a impressão de intimidade que eu tipe em '' é so uma formalidade '' ) .
Dessa forma, por volta de 1630, é inaugurado, em Veneza, o primeiro teatro público de ópera nesses novos moldes. Dentre as inúmeras revoluções técnicas e artísticas, pela primeira vez são vistos boca de cena arredondada, cortina e luzes na ribalta, telões pintados que permitiam efeitos de perspectiva e maquinaria que criava efeitos especiais.

 O palco italiano é um dos mais usados no teatro ocidental .


CARACTERISTICAS :
* O palco é delimitado pela boca de cena e cortina - consequentemente a quarta parede - .
conta também com a presença da caixa cênica com urdimento , coxias e varandas .


- Coxia no teatro se refere ao corredor, não visível ao público, em torno do palco. Ou seja, sinônimo para a palavra bastidor.
É na chamada coxia, por exemplo, que o elenco aguarda sua deixa para entrar em cena e, por analogia, esse vocábulo passou a ser usado para se referir a todo e qualquer espaço situado fora da cena de uma montagem.
- Cortinas : estas não são somente aquelas peças de veludo ou de outro tecido qualquer, suspensas por argolas ou trilhos, para proteger e adornar a boca de cena de quase todos os palcos tradicionais. A cortina também tem relação com um recurso chamado de “número da cortina”, utilizado por alguns diretores ou dramaturgos para solucionar uma troca mais complicada de cenário ou figurino. Os “números de cortina” podem ser realizados por atores, cantores ou qualquer outro tipo de artista. O importante é manter o tempo preenchido e a plateia distraída.



Eram recursos muito utilizados no teatro de revista, nas operetas e nas comédias ligeiras tão em voga em nosso teatro, nos anos 20 do século passado, no pólo cultural que foi a Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.


- Boca de cena é a frente do palco. Num palco Italiano por exemplo é a parte onde o ator representa.
 
FONTE : http://www.spescoladeteatro.org.br/



É so uma formalidade . ( Quatro los cinco )

sinopse:
Um homem recebe a notícia da morte do pai, um outro escreve uma carta de divórcio. tratadas com humor, ironia e sensibilidade, estas duas situações servem de pretexto para que os atores lancem
seus questionamentos sobre as [ir]realizações do homem. desejos, memórias, formalidades e as lacunas geradas pelo silêncio, pelas coisas que a gente não consegue dizer. no ringue das relações humanas, há sempre o risco de ir a nocaute. a gente pode abandonar certas coisas. a gente pode inventar. afinal, a vida não é bonita o bastante.
 ( retirado do site do grupo :
http://www.quatroloscinco.com/2009/07/e-so-uma-formalidade-formato-espetaculo.html) .




Primeira coisa que eu tenho a dizer sobre o espetáculo, é o formato como são apresentadas as cenas, são dois assuntos distintos como vimos na sinopse acima, que eram representados alternadamente, uma coisa muito legal , e isso fez com que ficasse um pouco difícil a compreensão do espetáculo as vezes , porque era assim : estava rolando uma cena e derrepente os outros atores batiam uma espécie de campainha , tipo aquelas de hotel e a cena paralisava onde estava , e começava ou continuava a outra, hora a do homem que escreveu a tal carta de divorcio , hora a do homem que o pai havia morrido ,  e o mais legal de tudo , quando eles voltavam pro lugar de onde pararam a cena, retornava tudo exatamente como deixaram .. se tivesse musica ela voltava do  mesmo ponto em que parou ,TUDO exatamente tudo igual, isso me proporcionava uma viagem muito profunda dentro dos meus pensamentos enquanto assistia o espetáculo , como se fossem memórias . É só uma formalidade é de uma interação tão grande com o público que a catarse ( rsrs , amei essa palavra agora que sei o que é , digo a toda hora ) era também na mesma proporção da interação , gigantesca.
Diferente de todos os espetáculos que eu já assisti, é só uma formalidade pareceu algo feito pra nós ali na hora, com se não houvesse acontecido se quer um ensaio antes da apresentação , não sei se foi o figurino despojado dos atores que me levou a essa concepção ou se era porque o espetáculo era bem épico , ou se foi também porque eu assisti o espetáculo todo do palco mais eu tive essa impressão , e gostei muito , deve ser muito mais difícil fazer teatro assim , isso serviu também pra acentuar o talento de todos os atores em cena porque alem de contar a história da peça , eles desde a nossa que chagada no teatro nos receberam como em suas próprias casas, amei isso também o carinho com o publico que o quatro los cinco teve foi realmente espetacular . Obrigada Quatros los Cinco pelo excelente espetáculo que vocês fizeram ! Virei fã de vocês .

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Performace ARTES VISUAIS . :)

Performace - é quando vc faz do seu corpo um objeto de arte , as diferenças da mesma para o teatro é que na performace voçê não representa nada é voçê o tempo todo como obra de arte , não tem um tempo certo de comçear ou terminar e ainda o mais diferente que eu acheei .. quando vc termina não volta pra agradecer , legal né ?! =)
Nossa perfomarce é contituida tambem de poemas recitados e interpretados por toda turma . vou postar o meu aqui pra voçês :


'' Eu estava dormindo e me acoradaram
e me encontrei, assim, nun mundo estranho e louco ...
e quando eu começava a compreende-lo
um pouco ,
Ja eram horas de durmir de novo ! ''


Mario Quintana .


LIINDOO NEEÉ .. vor gravar a performace e postar pra vc's tamebem . Bjs =*

sábado, 4 de junho de 2011

Algumas imagens ..


Uma variação nacional do rock, batizada no país de "Iê-Iê-Iê"(expressão surgida em 1964, quando os Beatles lançaram o filme "A Hard Day's Night", batizado no Brasil de "Os Reis do Iê-Iê-Iê") .




Jovem guarda . 


Olha o vestuário da época . 

Roberto Carlos , Wanderléa e Erasmo Carlos 


Jovem guarda no ano 2000


Erasmo Carlos 


Erasmo e Roberto 


O triooo . :)



TERNURA - Roberto Carlos .*

Uma vez você falou que era meu o seu amor
E ninguém ia separar você de mim
Agora você vem dizendo adeus
Que foi que eu fiz pra que você me trate assim?
Todo o amor que eu guardei a você eu entreguei
Eu não suporto tanta dor, tanto sofrer
Agora você vem dizendo adeus
Que foi que eu fiz pra que você me trate assim?
Toda a ternura que eu lhe dei
Ninguém no mundo vai lhe ofertar
E seus cabelos só eu sei
Como afagar
O meu pobre coração já não quer mais ilusão
Já não suporta mais sofrer ingratidão
Agora você vem dizendo adeus
Que foi que eu fiz pra que você me trate assim?
Agora você vem dizendo, dizendo adeus
Que foi que eu fiz pra que você me trate assim?
Agora vem você dizendo adeus
Que foi que eu fiz pra que você me trate assim?

Liinda música nem sabia que era tão antiga , foi tema de novela a pouco tempo ! *-*
Se não me engano era interpretada pela Isabela Taviane  .

Pesquisa Jovem Guarda . *




Pesquisa Jovem Guarda . *



Jovem Guarda foi um movimento surgido no final da década de 1950, que mesclava música, comportamento e moda. Surgiu com um programa televisivo brasileiro exibido pela TV Record, a partir de 1965. Ao contrário de muitos movimentos que surgiram na mesma época, a Jovem Guarda não possuía cunho político.
Os integrantes do movimento foram influenciados pelo Rock and Roll da década de 1950 e 1960 e pela precursora do rock no país, Celly Campello.[1] Com isso, faziam uma variação nacional do rock, batizada no país de "Iê-Iê-Iê"(expressão surgida em 1964, quando os Beatles lançaram o filme "A Hard Day's Night", batizado no Brasil de "Os Reis do Iê-Iê-Iê"),[2] com letras românticas e descontraídas, voltada para o público jovem. A maioria de seus participantes teve como inspiração o rock da década de 1950/60, comandado por cantores como Elvis Presley e bandas como os Beatles.

A expressão Jovem Guarda começou a ser usada com a estréia do programa de auditório que tinha esse nome, na TV Record, em 1965. Foi tirada de um discurso de Lenin, onde dizia "O futuro pertence à jovem guarda porque a velha está ultrapassada".[3] Foi comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa que apresentavam ao público os principais artistas ligados ao movimento. O programa tornou-se popular e impulsionou o lançamento de roupas e acessórios. O movimento foi identificado como do público jovem, porém, agradou pessoas de todas as idades.
Jovem Guarda agora não se destaca tanto como antes. Agora eles gostam só de músicas agitadas! (Kaka) Surgiram vários outros programas no mesmo estilo.
Muitos consideram o fim do movimento juntamente com o fim do programa, em 1968, mas podemos dizer que se estendeu até meados de 1970.
Entre os artistas do movimento destacaram-se Celly Campelo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos,Wanderléa, Vanusa, Eduardo Araújo, Silvinha, Martinha, Arthurzinho, Ronnie Cord, Ronnie Von, Paulo Sérgio, Wanderley Cardoso, Bobby di Carlo, Jerry Adriani, Rosemary, Leno e Lilian, Demétrius,Os Vips, Waldirene, Diana, Sérgio Reis, Sérgio Murilo, Trio Esperança, Ed Wilson, Evaldo Braga e as bandas, Os Incríveis, Renato e Seus Blue Caps, Golden Boys e The Fevers. Entre os principais sucessos estão "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno"; "Festa de Arromba"; "Pare o Casamento"; "Garota do Roberto"; "Biquíni Amarelo"; "Meu Bem"; "Eu Daria a Minha Vida"; "O Bom"; "Roda Gigante"; "Rua Augusta"; "Namoradinha de um Amigo Meu"; "Ternura"; "O Caderninho"; "Tijolinho"; "Feche os Olhos"; "A Festa do Bolinha"; "O Bom Rapaz" e "Menina Linda". A partir dos anos de1990, regravações da Jovem Guarda feitas por outros grupos fizeram sucesso entre os adolescentes.



Clichê . *

Um clichê ou cliché[1] (português europeu) (do francês cliché), chavão ou lugar-comum na linguagem tipográfica diz respeito a uma matriz geralmente feita em metal cuja técnica é a mesma usada na linotipia ou anterior a essa na xilogravura, de tão aplicada em outros meios a palavra se tornou uma expressão idiomática de tudo que diz respeito a repetição seriado etc,e em alguns casos desgastou-se ou desviou o sentido se tornando algo que gera uma má interpretação em vez de dar outro efeito.

O que é fanzini ?!

Na sexta-feira 05 de junho assistimos no valores um espetaculo chamado SOBRE DINOSSAUROS GALINHAS E DRAGÕES  e eu não sabia o que era fanzine , então fiz uma pesquisa e vou postar ela aqui pra voçês . 


FANZINE :



Fanzine é uma abreviação de fanatic magazine, mais propriamente da aglutinação da última sílaba da palavra magazine (revista) com a sílaba inicial de fanatic.
Fanzine é portanto, uma revista editada por um fan (fã, em português). Trata-se de uma publicação despretensiosa, eventualmente sofisticada no aspecto gráfico, dependendo do poder econômico do respectivo editor (faneditor). Engloba todo o tipo de temas, assumindo usualmente, mas não necessariamente, uma determinada postura política, com especial incidência em histórias em quadrinhos (banda desenhada),ficção científica, poesia, música, feminismo, vegetarianismo, veganismo, cinema, jogos de computador e vídeo-games, em padrões experimentais.
Também se dedica à publicação de estudos sobre esses e outros temas, pelo que o público interessado nestes fanzines é bastante diversificado no que se refere a idades, sendo errônea a ideia de que se destina apenas aos jovens, ainda que estes sejam concretamente os que mais fazem uso desse meio de comunicação.
Prova desta afirmação é a de que os primeiros fanzines europeus, especialmente franceses e portugueses, foram editados por adultos, dedicando-se ao estudo de história em quadrinhos (ou banda desenhada). A sua origem vai encontrar-se nos Estados Unidos em 1929[1]. Seu uso foi marcante na Europa, especialmente na França, durante os movimentos de contra-cultura, de 1968. Graças a esses movimentos, os fanzines são uma ferramenta amplamente difundida de comunicação impressa de baixos custos. No Brasil, desde a década de 1980 até hoje, os "zines" se converteram no meio de veiculação de idéias mais usado por punks e anarquistas.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cia de Comédia Os Melhores do Mundo . *

Performace Butô .

Butô .*

butô é uma dança que surgiu no Japão pós-guerra e ganhou o mundo na década de 1970. Criada por Tatsumi Hijikata na década de 1950 o butô é também inspirado nos movimentos de vanguarda: expressionismo, surrealismo, construtivismo... Juntamente com ele, Kazuo Ohno divide a criação desta dança.
O Butoh é o resultado, não artístico, mas muito mais filosófico, da confluência de duas culturas completamente opostas e nitidamente anacrônicas: a ocidental, que vinha sendo consubstanciado pelos idos da modernidade de uma ideologia americana dos anos 50; e pela oriental, extremamente embasada em séculos e séculos da mais pura tradição milenar japonesa. Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno, os expoentes e criadores da arte Butoh, buscaram nas vanguardas européias, como no expressionismo, no cubismo e no surrealimo, e nas danças japonesas, como Nô e Bugaku, a inspiração para a criação de suas artes. Seguindo a estética de artes que tinham como proposta a subversão de convenções, caracteristicamente assumidas pelas vanguardas, o Butoh busca uma forma de expressão que não seja necessariamente coreografada, nem presa a movimentos estereotipados que remetam a uma técnica específica. O Butoh preocupa-se em expressar a individualidade do butoka, sem máscaras e véus de alegoria; expressar o que o ser humano tem de verdade em sua alma, em seu espírito, mesmo que para isso desvende o que pode haver de mais sórdido, solitário e trevas no interior do dançarino. E para que isso seja expresso, não cabe que o meio pela qual se dá a expressão seja preso à convenções que mascaram a verdade da alma humana. O que deve ser feito, segundo a filosofia Butoh, é libertar-se das formas do corpo e do pensamento. Kazuo Ohno, utilizava termos bastante sugestivos para a transmissão de seus conhecimentos aos seus discípulos, tais quais: o corpo morto – o qual sugere um corpo e uma alma vazia, livre, leve, sem empecilhos que o impeça de expressar-se. Aqui também está incluso a ideia do “olho de peixe” que lembra os olhos de um cadáver, sem vida e estático, porém, assim como o peixe, extremamente vivo e pronto para reagir, assim como deve ser o butoka; crayze dance, free style – referindo-se ao livrar-se de convenções que estipulam os movimentos do corpo e da mente, uma expressão pura, completamente concernente à peculiaridade de cada butoka; o passado, os mortos – segundo Kazuo, só somos hoje o que somos, graças aos nossos mortos; aqui está inclusa a ideia do zen budismo da transitoriedade das coisas, de que é necessário a morte para que haja a vida. Como toda a arte que fica grafada nas páginas da história, o Butoh expressa o que é universal, expressa o que é o ser humano com a sua torpe verdade. Assim, tanto para o butoka quanto para aqueles que o vêem dançar, as máscaras sociais são arrancadas e a verdade de cada um é brutalmente desvendada causando, consequentemente, uma espécie de alvoroço interior que nos obriga a sair de nossas estaticidades e conformações em busca do nosso verdadeiro eu. Assim, se compreende o intento de Hijikata ao pretender o Butoh não como uma simples dança, mas como uma filosofia.