sábado, 20 de agosto de 2011

Aulas complementares .


Agora que estamos oficialmente na segunda etapa da
nossa linda caminhada pelo valores de minas , algumas coisas mudaram
Como as aulas de canto que temos todas as quartas com o Léo ,
ele nos disse que foi escolhido que tivessemos aula de canto principalmente
pela nossa apresentação no seminário , que na minha opinão
foi a melhor que fizemos até hoje =))
Intauma primeira aula foi perfeita ,
infelizmente curtinha mais muito boaa ..
Esquecemos o nosso passado musical e começamos do zero ,
eu sei que eu não sou cantora mais concerteza sairei dessas
aulas beem melhor . rsrsr
Relembramos um pouco o que ja haviamos estudado com ele
Sobre percepção sonora , higiene vocal e muitaas coisas ,
foi tão chique que ate escala musical a gente viiu ! Me acheei =))

Nesta aula nos fizemos combinados que claro iremos seguir a risca .
Combinamos que as músicas estaram decoradas até o dia em que foi combinado ,
essa semanda nossa tarefa é decorar Minha canção do glorioso Chico , que
é uma musica que canta a escala musical ! Ela tambem faz parte do musical
os saltimbancos ..

.

Minha canção
Dorme a cidade
Resta um coração
Misterioso
Faz uma ilusão
Soletra um verso
Lavra a melodia
Singelamente
Dolorosamente
Doce a música
Silenciosa
Larga o meu peito
Solta-se no espaço
Faz-se a certeza
Minha cançao
Réstia de luz onde
Dorme o meu irmão .

Maas não acaba aew as tarefas desta semana , temos outra música
pra aprender Tristeza pé no chão de Armando Fernandes
e interpretada por Clara nunes . Amei essa musica muito gostoosaa ! =))
Tem tudo haver com a missão que nossa diretora Cida Falabela
nos passou , nos tornarmos uma escola de samba de agora em diante
não mais uma escola mais a mais belea e unida Escola de samba
que esse povo ja viu ! *----------*



Tristeza pé no chão

Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação

Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão

Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som do minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão .


Pra terminar mais um combinado : sempre lembrae de fluidificar nossa saliva
ou seja beber muita agua durane a aula ! =))

sábado, 25 de junho de 2011

Cosmococa de Helio Oiticica .

“Isso aqui é cinema!”, exclamava Neville D’Almeida ao fotografar a diversão e o prazer dos visitantes da exposição Cosmococa – Programa in Progress, inaugurada no sábado 10, no Centro Hélio Oiticica, no Rio. Criado em 1973 por Hélio Oiticica (1973-1980) e pelo cineasta Neville D’Almeida, o projeto ganha pela primeira vez a montagem integral de suas cinco “obras ambientais” – ou instalações –, criadas sob o conceito de “quasi-cinema”, em que a linearidade da narrativa é quebrada em prol da participação do espectador.
Em “CC1 Trashscapes”, o visitante assiste a uma série de fotografias de Luis Buñuel em colchões, lixando as unhas. Uma das oitavas maravilhas da arte, “CC2 Onobject” é o território em que se atira, deita-se e rola-se em um chão coberto de espuma, ao som de Yoko Ono. “CC3 Maileryn” tem o apelo visual das imagens de Marilyn Monroe e de bexigas coloridas. “CC5 Hendrix War” projeta a capa do disco de Jimi Hendrix para quem se espreguiça em redes.
A inédita “CC4 Nacagions” é uma piscina que reflete a projeção das imagens da capa do disco Notations, de John Cage. Detalhe: as cinco séries são fotos de capas de discos, livros ou revistas, que servem de suporte para carreiras de cocaína. Quatro instalações de Cosmococa passaram pela Pinacoteca de São Paulo, em 2003. Mas nunca é demais remontar o projeto.

FONTE : http://www.terra.com.br/istoegente/318/diversao_arte/expo_cosmococa.htm
Busquei  nesse pequeno artigo melhor comprender a cosmococa, para as pessoas porque pra mim é indescritivel , eu senti milhões de coisas ao mesmo tempo , ja tentei primeiramente descrever essa sensações em meu diario de bordo e fracassei .
Senti um pouquinho de tudo , virei fã do artista desde a primiera intalação (como nós aprendemos na iniciação em artes visuais !) que visitei que foi a dos colchões e das lixas , la eu fiquei menos euforica confesso , mais na outra do chão de espumaa ! Que iisso pireeei totaaal ! muito bom , de verdaade ... (=
Haa me sinto mal em não cosiguir falar mais da cosmococa , espero poder reproduzir as minha sensações em um trabalho futuro .. quem sabe através da arte eu não consiga explicar outra obra de arte ?! loco iisso né ..

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Boa Sorte, Merda ou Quebre a Perna?


Pode não parecer, mas as três opções significam a mesma coisa. No entanto, nunca escolha a primeira  opção se quer ser simpático com um profissional das artes do palco. Antes de uma estreia ou de uma apresentação, eles preferem ouvir “merda” ou “quebre a Perna”.

Umas das explicações remonta à França do século XIX, quando o público chegava às casas teatrais em carruagens ou a cavalo. Os arredores do teatro lotado das fezes desses animais, além do odor insuportável, significavam que muita gente havia comparecido para assistir à montagem. Dessa forma, a expressão “merda” passou a significar boa sorte para a companhia.

Outra lenda sobre o tema envolve o maior de todos os autores, o inglês Shakespeare que, ao ver a quantidade de excrementos em frente ao teatro, emprestou o termo “merda” para desejar boa sorte antes dos espetáculos.

Uma terceira versão conta a saga de um ator que, antes de um espetáculo, no caminho até o teatro, encontrou muitos obstáculos. Quando finalmente chegou ao local de apresentação ainda pisou em um monte de fezes. Já no palco, enfim, o ator realizou uma das mais belas atuações de sua vida e, novamente, o termo “merda” virou sinônimo de boa sorte para os atores.

Quebre a perna!

No Brasil, e em boa parte da Europa, artistas do palco já estão acostumados a ouvir de seus colegas, antes de entrar em cena, o termo “merda”. Mas, o que pode soar como um xingamento, na verdade, significa o desejo de boa sorte. Cada cultura, entretanto, tem as suas variações sobre o mesmo tema. Por isso, não se assuste caso ouça alguém desejar a um ator que ele “quebre a perna”. Pode parecer agressivo, mas não o é para os artistas britânicos, por exemplo. A expressão, que também é utilizada nos Estados Unidos, não deve ser compreendida em seu sentido literal. O desejo, nessas circunstâncias, pode ser traduzido simplesmente como a torcida para que o artista faça uma boa apresentação.

Mas qual é a sua origem?
Não se pode afirmar com certeza a origem da expressão, mas uma das possíveis explicações para  sua utilização está relacionada à expectativa do elenco para que os aplausos do público sejam tantos e tão fervorosos que as “pernas” do teatro (parte lateral onde ficam as cortinas) se rompam e levem o teatro abaixo.

Outra versão é que este termo foi criado durante uma das muitas guerras em que os americanos estiveram envolvidos. Antes de partir para o fronte de batalha, os soldados diziam uns aos outros: "quebre uma perna". Este seria o melhor destino que eles poderiam ter durante o combate. Afinal, mesmo ferido, o soldado continuaria vivo e, melhor, seria dispensado, retornando assim ao seu lar.

E, há ainda uma terceira  versão que remete ao ato de o público, ao final do espetáculo, jogar moedas para os atores e, assim, demonstrar o quanto havia gostado da peça. Quanto mais os artistas fossem obrigados a se abaixar para apanhar sua recompensa, mais suas pernas sofreriam com o exercício. Ou seja, o sobe-e-desce para recolher o dinheiro espalhado pelo palco poderia quebrar-lhes uma das pernas.
Fonte : http://www.spescoladeteatro.org.br/

Mas afinal o que é a "quarta parede"?


 
Em nosso último Ponto, falamos sobre o palco italiano, espaço teatral delimitado por boca de cena e coxia e caracterizado por disposição frontal da plateia – elementos que, associados, podem compor a noção de “quarta parede”.

Mas afinal o que é a “quarta parede”?

Sentado na plateia e envolvido com a história que se passa em frente aos seus olhos, você já imaginou de que forma os atores conseguem encenar o espetáculo sem se perturbar com ruídos, olhares e trejeitos do público?

Nós conhecemos o truque, aliás, o artifício, que isola o ator do público. Falamos dela, a “quarta parede”, uma divisória imaginária situada na frente do palco do teatro e através da qual a plateia assiste à ação do mundo encenado sem interferência. É uma quebra de artifício, na qual o público olha a “verdade”, como que por meio do buraco de uma fechadura.

No ocidente, essa expressão tem origem relacionada à estética teatral realista e naturalista do início do século XX. Esses movimentos visavam à quebra do que eles consideravam “artificial” nos palcos de sua época. Nesse sentido, dois aspectos distintos contribuem para o emprego dessa convenção teatral: o caráter espacial, que gera uma ruptura entre palco e plateia, e o de natureza dramatúrgica, que revela o artificialismo desse procedimento quando permite que o ator se dirija diretamente ao espectador, não o ignorando mais.

A estrutura do palco italiano, composto por parede de fundo e por duas paredes laterais, ao encontrar a boca de cena, forma a “quarta parede”: local onde o drama estaria enclausurado, fechado, concentrado sobre si. O espectador, por sua vez, aprecia o espetáculo na condição de voyeur, distante da ação.

A “quarta parede” é parte da chamada “suspensão da descrença”, um termo aplicado ao teatro, à literatura e ao cinema que se refere à vontade de um leitor ou espectador em aceitar como verdadeiras as premissas de um trabalho de ficção, mesmo que elas sejam fantásticas, impossíveis ou contraditórias.

É como se a plateia admitisse a presença de uma parede imaginária sem pensar nela, fazendo com que uma encenação seja tomada como um evento real a ser assistido. Já os atores utilizam essa convenção para buscar “verdade cênica”, voltando-se de forma mais eficiente à ficção e aos efeitos dramáticos; concentrando, por fim, sua atenção no palco e não no público.           

Entretanto, os espetáculos podem ser encenados com ou sem a “quarta parede”. Assim, temos, também, a expressão “quebrar a ‘quarta parede’”, que se refere a uma personagem dirigindo sua fala e atenção para a plateia, relembrando, assim, a todos os presentes, que as ações ali apresentadas não são reais, que tudo ali é fabular. Muitos artistas se utilizaram e se utilizam desse efeito para incitar a audiência a ver a ficção sob outro ângulo, assistindo-a de forma menos passiva.

“Quebrar a ‘quarta parede’” é um recurso também muito utilizado no teatro contemporâneo, no qual a plateia é convidada a interagir com os atores em determinados momentos e, nesses casos, os espectadores são tratados como testemunhas da ação em andamento.
 

Palco Italiano ou Caixa preta .

Na segunda após nossa visita aos teatros Marília e Idel , senti vontade de saber mais sobre
Palco italiano o que vem a ser este tal ?!

Palco - é o local para a apresentação de
artistas em peças de teatro, dança, grupos musicais e outros. Em nossos dias os palcos são construídos com três tipos básicos: palco italiano, palco de semi-arena e palco de arena.

1º - Palco italiano: onde os espectadores ficam apenas de frente. Geralmente situa-se mais distante da platéia.
2º - Palco de semi-arena: constituído de uma plataforma que avança pela platéia, ficando esta disposta em semicírculo ao seu redor. Ele aproxima mais os espectadores do ator.
3º - Palco de arena: área circular situada no meio da platéia. O público senta-se em uma arquibancada a seu redor. Geralmente, os teatros de arena são muito grandes, de modo que os atores e o público mantêm uma relação mais estreita.
4° - Palco elizabetano: Tem a característica de um palco misto. É um espaço fechado, retangular, com uma grande ampliação de proscênio (em formato retangular ou circular). O público o circunda por três lados: Retangular, circular ou misto.

A expressão palco italiano surgiu na virada do seculo XV para o século XVI, no Renascimento italiano, quando o homem passa a ser o centro do universo, onde surge tambem a noção de perspectiva que norteava a pintura.
Para um novo tempo um novo modelo de espaço teatral se faz necessário, embasado no conceito de ponto de fuga e perspectiva, surge a elaboração de um espaço que tenta estabelecer  a cena um olha único , O palco italiano .
o teatro a prtir desse época passa a ser pensado com uma fatia da realidade, possível de ser observada pelo buraco de uma fechadura . ( ta aí a impressão de intimidade que eu tipe em '' é so uma formalidade '' ) .
Dessa forma, por volta de 1630, é inaugurado, em Veneza, o primeiro teatro público de ópera nesses novos moldes. Dentre as inúmeras revoluções técnicas e artísticas, pela primeira vez são vistos boca de cena arredondada, cortina e luzes na ribalta, telões pintados que permitiam efeitos de perspectiva e maquinaria que criava efeitos especiais.

 O palco italiano é um dos mais usados no teatro ocidental .


CARACTERISTICAS :
* O palco é delimitado pela boca de cena e cortina - consequentemente a quarta parede - .
conta também com a presença da caixa cênica com urdimento , coxias e varandas .


- Coxia no teatro se refere ao corredor, não visível ao público, em torno do palco. Ou seja, sinônimo para a palavra bastidor.
É na chamada coxia, por exemplo, que o elenco aguarda sua deixa para entrar em cena e, por analogia, esse vocábulo passou a ser usado para se referir a todo e qualquer espaço situado fora da cena de uma montagem.
- Cortinas : estas não são somente aquelas peças de veludo ou de outro tecido qualquer, suspensas por argolas ou trilhos, para proteger e adornar a boca de cena de quase todos os palcos tradicionais. A cortina também tem relação com um recurso chamado de “número da cortina”, utilizado por alguns diretores ou dramaturgos para solucionar uma troca mais complicada de cenário ou figurino. Os “números de cortina” podem ser realizados por atores, cantores ou qualquer outro tipo de artista. O importante é manter o tempo preenchido e a plateia distraída.



Eram recursos muito utilizados no teatro de revista, nas operetas e nas comédias ligeiras tão em voga em nosso teatro, nos anos 20 do século passado, no pólo cultural que foi a Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.


- Boca de cena é a frente do palco. Num palco Italiano por exemplo é a parte onde o ator representa.
 
FONTE : http://www.spescoladeteatro.org.br/



É so uma formalidade . ( Quatro los cinco )

sinopse:
Um homem recebe a notícia da morte do pai, um outro escreve uma carta de divórcio. tratadas com humor, ironia e sensibilidade, estas duas situações servem de pretexto para que os atores lancem
seus questionamentos sobre as [ir]realizações do homem. desejos, memórias, formalidades e as lacunas geradas pelo silêncio, pelas coisas que a gente não consegue dizer. no ringue das relações humanas, há sempre o risco de ir a nocaute. a gente pode abandonar certas coisas. a gente pode inventar. afinal, a vida não é bonita o bastante.
 ( retirado do site do grupo :
http://www.quatroloscinco.com/2009/07/e-so-uma-formalidade-formato-espetaculo.html) .




Primeira coisa que eu tenho a dizer sobre o espetáculo, é o formato como são apresentadas as cenas, são dois assuntos distintos como vimos na sinopse acima, que eram representados alternadamente, uma coisa muito legal , e isso fez com que ficasse um pouco difícil a compreensão do espetáculo as vezes , porque era assim : estava rolando uma cena e derrepente os outros atores batiam uma espécie de campainha , tipo aquelas de hotel e a cena paralisava onde estava , e começava ou continuava a outra, hora a do homem que escreveu a tal carta de divorcio , hora a do homem que o pai havia morrido ,  e o mais legal de tudo , quando eles voltavam pro lugar de onde pararam a cena, retornava tudo exatamente como deixaram .. se tivesse musica ela voltava do  mesmo ponto em que parou ,TUDO exatamente tudo igual, isso me proporcionava uma viagem muito profunda dentro dos meus pensamentos enquanto assistia o espetáculo , como se fossem memórias . É só uma formalidade é de uma interação tão grande com o público que a catarse ( rsrs , amei essa palavra agora que sei o que é , digo a toda hora ) era também na mesma proporção da interação , gigantesca.
Diferente de todos os espetáculos que eu já assisti, é só uma formalidade pareceu algo feito pra nós ali na hora, com se não houvesse acontecido se quer um ensaio antes da apresentação , não sei se foi o figurino despojado dos atores que me levou a essa concepção ou se era porque o espetáculo era bem épico , ou se foi também porque eu assisti o espetáculo todo do palco mais eu tive essa impressão , e gostei muito , deve ser muito mais difícil fazer teatro assim , isso serviu também pra acentuar o talento de todos os atores em cena porque alem de contar a história da peça , eles desde a nossa que chagada no teatro nos receberam como em suas próprias casas, amei isso também o carinho com o publico que o quatro los cinco teve foi realmente espetacular . Obrigada Quatros los Cinco pelo excelente espetáculo que vocês fizeram ! Virei fã de vocês .